domingo, 31 de outubro de 2010

Brasil tem a primeira mulher presidente: Dilma Rousseff

Brasil tem a primeira mulher presidente: Dilma Rousseff

 

Brasil tem a 1ª mulher presidente: Dilma Rousseff. O Brasil elegeu hoje, 31 de outubro de 2010, a primeira mulher presidente da República. Dilma Rousseff venceu com 56,05% dos votos válidos. Seu adversário do PSDB, José Serra, teve 43,95%.

Os brasileiros foram às urnas no domingo que antecede o feriado de 2 de Novembro com a convicção de que o projeto iniciado pelo governo Lula em 2003 será aprofundado e aprimorado por Dilma. Ainda hoje, a presidente eleita deve fazer um pronunciamento no hotel em Brasília onde acompanha a apuração dos votos com seus aliados.

Reunidos num hotel em Brasília para acompanhar a apuração dos votos, aliados da candidata Dilma Rousseff traçaram o caminho que deve ser seguido pelo novo governo. Mais do que a continuidade, Dilma vai imprimir seu estilo no governo que vai aprimorar os programas sociais e garantir o crescimento econômico.
Segundo o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, Dilma vai cumprir a meta de erradicação da miséria e manter a integração entre crescimento econômico e inclusão social. “O governo Dilma vai ser um outro governo. Ela vai dar seu tom e estilo, e aprofundar o que governo Lula começou. O Brasil pode e tem que erradicar a miséria. E a integração entre crescimento e divisão da riqueza vai ser a marca do governo da presidenta Dilma Rousseff”, acrescentou Temporão.

Continuidade

Na mesma linha, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, não prevê um governo idêntico ao de Lula, mas aposta que Dilma Rousseff vai continuar com a política de valorização do salário mínimo, por exemplo. “A Dilma vai manter a nossa política de valorização todos os anos do salário mínimo com aumentos acima da inflação. E, de certa forma, isso já está contemplado no Orçamento”, explicou.
Para o ministro, com Dilma na presidência da República, o Brasil vai continuar crescendo, com inflação sob controle, geração de emprego e investimentos em infraestrutura. “A continuidade significa manter os programas, a linha, mas vai sair um presidente e vai entrar outra. Com a caneta cheia para nomear quem quiser”, brincou Paulo Bernardo.
Na avaliação do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o país está pronto para seguir mudando. “Vamos deixar uma herança do bem. Um país ajustado, pronto para continuar crescendo e reduzindo a pobreza.”

Balanço

No balanço sobre a campanha eleitoral, o assessor especial da presidência, Marco Aurélio Garcia, lamentou a mobilização de “setores do submundo da política” que evitou uma discussão politizada. Segundo ele, a campanha foi exaustiva e Dilma deve tirar uns dias de descanso.
“O resultado revela que houve mais acertos que erros. Sempre que foi necessário, ela insistiu muito no projeto nacional de desenvolvimento, nas grandes políticas que foram as do governo Lula, que devem ganhar em qualidade neste governo”, disse Marco Aurélio Garcia. “O momento agora, como se diz em linguagem futebolística, é correr para o abraço.”

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Vamos continuar lutando contra a boataria para garantia vitória de Dilma 13

Terra

Os ataques e baixarias da campanha tucana contra Dilma na internet continuam. Mais vídeos com mentiras sobre nossa candidata foram divulgados nesta quinta-feira (28), pelo youtube.

Um desses vídeos mentirosos, mostra nove itens que provariam que Dilma é contra São Paulo, estado governado pelo partido de José Serra. A denúncia está em matéria do Portal Terra, publicada hoje, que alerta para  mais essa ação subterrânea da campanha do PSDB.

Confira a matéria.

Do Terra

Marcela Rocha

O PSDB, partido do presidenciável José Serra, disparou via email nesta quinta-feira (28) um vídeo acusando a oponente Dilma Rousseff (PT) de não gostar de São Paulo, Estado governado pelo tucano até abril deste ano. "Durante sete anos, Dilma só prejudicou São Paulo. Dá para acreditar nela agora?", diz a locução do vídeo.

A peça oficial foi produzida pela campanha e postada no Youtube ainda nesta quinta. A locutora lista nove "provas" de que Dilma não gostaria de São Paulo. Segundo o vídeo, a ex-ministra de Lula não teria contribuído para a melhoria das estradas, metrôs e trens, ambulatórios médicos de especialidades (AMEs) e escolas técnicas em São Paulo.

Os tucanos pretendem estimular o anti-petismo em São Paulo, governado há 16 anos por integrantes do PSDB. Segundo a última pesquisa Datafolha, divulgada nesta terça-feira (26), a petista tem 44% das intenções de voto na região Sudeste. O tucano tem quatro pontos percentuais a menos do que ela.

A candidata do PT passou a trazer o Estado de São Paulo para o centro do debate político a partir do debate Folha/Rede TV! para tentar minar Serra em seu próprio território. Temas como educação, segurança pública e o tratamento para viciados em drogas entraram na pauta da petista já neste embate. A palavra de ordem entre os petistas é a "desconstrução" da imagem de bom administrador de Serra.

Lado B
Coincidência ou não, no dia anterior foi postado no Youtube um vídeo apocalíptico sobre um eventual governo Dilma. Ainda sobre São Paulo, a narração afirma que a petista acabaria com o Estado, tiraria investimentos e as empresas acabariam deixando a região.

Mais adiante, as imagens mostram um país em guerra em 2012, com exércitos tentando reestabelecer a ordem. Dilma receberia a ajuda do presidente venezuelano Hugo Chávez, seria defendida no Congresso por Fernando Collor, aprovaria a legalização do aborto e fecharia as sedes dos principais veículos de imprensa do país.

A periferia está com Dilma

Cooperifa_9_anosO movimento cultural da periferia de São Paulo já decidiu: está ao lado de @DilmaBR em defesa do Brasil. A boa nova é que esse apoio ganhou nome e sobrenome nos últimos dias. Liderado pelo @PoetaSergioVaz, um grupo de artistas, escritores, atores, rappers, compositores, músicos e ativistas assinaram um manifesto em defesa da eleição da nossa candidata.
"É preciso deixar claro que existem duas São Paulo: a da elite e a da periferia.Não dá para assistir a tudo que está ocorrendo na política brasileira neste momento e fingir que nada está acontecendo. A Imprensa assumiu que é Serra, a direita também. Ora se eles têm o direito de manifestar, porque não manifestamos também?", questiona vaz.
Para o poeta, é fundamental marcar posição nas eleições. "Nós reconhecemos os avanços da política cultural do governo Lula. Aliás, 'nunca antes na história deste pais' um governo investiu tanto na cultura e, principalmente, em projetos oriundos da periferia, e se este processo for interrompido, nós artistas e agentes da cultura perdemos também".
Vaz ressalta, ainda, o papel do artista na resistência política e na construção de um Brasil mais justo e democrático. "O artista é a última linha da sociedade, quando ele desiste, ou se entrega, é porque já não resta mais nada".
Conheça o manifesto!

Leia também:

O ativismo cultural da Cooperifa é Dilma!

Dilma vai implantar banda larga para todos; leia e entenda


O Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) foi lançado este ano pelo presidente Lula para que os brasileiros que moram nas cidades com pouco ou nenhum acesso à internet possam se conectar! Só assim, eles vão poder se comunicar melhor e se informar sempre! Esse plano vai até 2014 e vai oferecer acesso de qualidade.

Assista aqui o compromisso do governo de Dilma com o PNBL.

 

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Dilma chega a 59%

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A Confederação Nacional dos Transportes (CNT) divulgou hoje pesquisa realizada pelo instituto Sensus que revela ampla dianteira de Dilma Rousseff em relação ao adversário tucano. Segundo o levantamento, considerando os votos válidos, a petista venceria a disputa contra Serra por 58,6% contra 41,4%, uma diferença de 17,2 pontos percentuais.

A evolução das intenções de voto na candidata da coligação Para o Brasil Seguir Mudando em relação ao último levantamento do Sensus chama a atenção. Na pesquisa divulgada no começo de outubro, a petista tinha uma vantagem de 4,1 pontos percentuais para o concorrente do PSDB.

Levando em conta todos os votos, Dilma tem 51,9% contra 36,7% de Serra. Os votos brancos e nulos somam 4,7% do eleitorado e 6,8% dos entrevistados declararam estar indecisos. A pesquisa mostra também que 43% do eleitorado jamais votariam em Serra. Do começo de outubro até agora, a rejeição ao tucano cresceu 6 pontos percentuais.

O Sensus também apresentou a expectativa de vitória do eleitorado. Para 69,7% das pessoas, Dilma vencerá as eleições no dia 31 de outubro. O percentual de apostas no tucano é de apenas 22,7%.

No levantamento espontâneo, quando o entrevistado não recebe indicação de nomes para escolher, Dilma vence por uma diferença de quase 15 pontos percentuais: 50,4% a 35,7%. A pesquisa foi realizada entre os dias 23 e 25 desse mês e ouviu 2.000 pessoas em 136 municípios e 24 estados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Acompanhe aqui a cobertura diária da campanha de Dilma pelo Twitter.

Onde Folha estava em 1964?

"A manchete da Folha (*) transforma golpistas em defensores do regime"

O Conversa Afiada reproduz outro excelente artigo de Emir Sader, publicado em seu blog na Carta Maior:

Onde você estava em 1964?
Há momentos na história de cada país que são definidores de quem é quem, da natureza de cada partido, de cada força social, de cada indivíduo. Há governos em relação aos quais se pode divergir pela esquerda ou pela direita, conforme o ponto de vista de cada um. Acontecia isso com governos como os do Getúlio, do JK, do Jango, criticado tanto pela direita – com enfoques liberais ou diretamente fascistas – e pela esquerda – por setores marxistas.
Mas há governos que, pela clareza de sua ação, não permitem essas nuances, que definem os rumos da história futura de um país. Foi assim com o nazismo na Alemanha, com o fascismo na Itália, com o franquismo na Espanha, com o salazarismo em Portugal, com a ocupação e o governo de Vichy na França, entre outros exemplos.
No caso do Brasil e de outros países latinoamericanos, esse momento foi o golpe militar e a instauração da ditadura militar em 1964. Diante da mobilização golpista dos anos prévios a 1964, da instauração da ditadura e da colocação em prática das suas políticas, não havia ambigüidade possível, nem a favor, nem contra. Tanto assim que praticamente todas as entidades empresariais, todos os partidos da direita, praticamente todos os órgãos da mídia – com exceção da Última Hora – pregavam o golpe, participando e promovendo o clima de desestabilização que levou à intervenção brutal das FAA, que rompeu com a democracia – em nome da defesa da democracia, como sempre -, apoiaram a instauração do regime de terror no Brasil.
Como se pode rever pelas reproduções das primeiras páginas dos jornais que circulam pela internet, todos – FSP, Estadão, O Globo, entre os que existiam naquela época e sobrevivem – se somaram à onda ditatorial, fizeram campanha com a Tradição, Família e Propriedade, com o Ibad, com a Embaixada dos EUA, com os setores mais direitistas do país. Apoiaram o golpe e as medidas repressivas brutais e aquelas que caracterizariam, no plano econômico e social à ditadura: intervenção em todos os sindicatos, arrocho salarial, prisão e condenação das lidreanças populares.
Instauraram a lua-de-mel que o grande empresariado nacional e estrangeiro queria: expansão da acumulação de capital centrada no consumo de luxo e na exportação, com arrocho salarial, propiciando os maiores lucros que tiveram os capitalistas no Brasil. A economia e a sociedade brasileira ganharam um rumo nitidamente conservador, elitistas, de exclusão social, de criminalização dos conflitos e das reivindicações democráticas, no marco da Doutrina de Segurança Nacional.
As famílias Frias, Mesquita, Marinho, entre outras, participaram ativamente, no momento mais determinante da história brasileira, do lado da ditadura e não na defesa da democracia. Acobertaram a repressão, seja publicando as versões mentirosas da ditadura sobre a prisão, a tortura, o assassinato dos opositores, como também – no caso da FSP -, emprestando carros da empresa para acobertar ações criminais os órgãos repressivos da ditadura. (O livro de Beatriz Kushnir, “Os cães de guarda”, da Editora Boitempo, relata com detalhes esse episódio e outros do papel da mídia em conivência e apoio à ditadura militar.)
No momento mais importante da história brasileira, a mídia monopolista esteve do lado da ditadura, contra a democracia. Querem agora usar processos feitos pela ditadura militar como se provassem algo contra os que lutaram contra ela e foram presos e torturados. É como se se usassem dados do nazismo sobre judeus, comunistas e ciganos vitimas dos campos de concentração. É como se se usassem dados do fascismo italiano a respeito dos membros da resistência italiana. É como se se usassem dados do fraquismo sobre o comportamento dos republicanos, como Garcia Lorca, presos e seviciados pelo regime. É como se se usasse os processos do governo de Vichy como testemunha contra os resistentes franceses.
Aqueles que participaram do golpe e da ditadura foram agraciados com a anistia feita pela ditadura, para limpar suas responsabilidades. Assim não houve processo contra o empréstimo de viaturas pela FSP à Operação Bandeirantes. O silêncio da família Frias diante da acusações públicas, apoiadas em provas irrefutáveis, é uma confissão de culpa.
Estamos próximos de termos uma presidente mulher, que participou da resistência à ditadura e que foi torturada pelos agentes do regime de terror instaurado no país, com o apoio da mídia monopolista. Parece-lhes insuportável moralmente e de fato o é. A figura de Dilma é para eles uma acusação permanente, pela dignidade que ela representa, pela sua trajetória, pelos valores que ela representa.
Onde estava cada um em 1964? Essa a questão chave para definir quem é quem na democracia brasileira.

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

A velha história de colocar uma raposa para cuidar das galinhas está sendo proposta em nosso Brasil.


Famosos por suas privatarias, os "de sempre", posam de nacionalistas que nunca iriam pensar em tirar das mãos do povo brasileiro suas riquezas. Aqueles que doaram a nossa Vale para o capital estrangeiro, aqueles que venderam centenas de empresas - chegando ao cúmulo de "emprestar dinheiro de nosso povo" (BNDES) para espoliá-lo, agora querem se disfarçar de nacionalistas. Aqueles que sempre foram subservientes ao Tio Sam, chegando a tirar os sapatos para entrar em tão `sacrossantos` recintos, que envergonhavam nosso povo com tanta vassalagem agora posam de salvadores da pátria.


Querem a todo o pano venderem a imagem de defensores de nossas riquezas.
Na blogosfera democrática começam a colocar "suposições" de futuros ministros: Tem o Paulo Preto - especialista em empreiteras - como gerente onipresente (sorry blogdoonipresente) do PAC, FHC como nosso publish relation com as futuras donas das empresas nacionais, Caiado como Ministro da Reforma Agrária, Relações com movimentos sociais com Bolsanaro e a lista vai por aí.


Querem ser a RAPOSA A CUIDAR DAS GALINHAS!

Mas o povo não esqueceu das mazelas que sofreu há séculos de dominação dos poderosos.
Muita coisa ainda tem para ser feita, nem começarei a lista aqui para não deixar de fora tantos e tantos avanços necessários para alcançarmos a verdadeira cidadania, mas depois de 502 anos sendo governados pelos "mesmos", em oito anos até que conquistamos muito!
Com DILMA 13 avançaremos nesta mesma direção, sem subserviência aos poderosos nem arrogância com os países menos cotados no meio dos de sempre. Com a defesa intransigente do povo brasileiro e com nossa caminhada a passos largos na direção de nos tornarmos uma nação desenvolvida.


Na extinção da miséria - não aquela das Sandras Cavalcantis* da vida, que tem seus seguidores na oposição ao governo Lula e estão contra nossa futura Presidente - com a elevação do nível econômico de milhões de famílias que ainda sofrem no dia-a-dia para meramente sobreviverem.
Um país predominantemente de classe-média, sem pobreza e, principalmente, sem raposas a cuidar do galinheiro.

Luiz Antonio Franke Settineri - SAROBA

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Charge do dia


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Lula tem 83% de aprovação

Maior cabo eleitoral da presidenciável Dilma Rousseff (PT), o presidente Lula também está se beneficiando do período eleitoral.
Pela terceira semana consecutiva, a avaliação de seu governo obteve um patamar recorde de aprovação na série histórica do Datafolha na pesquisa realizada e divulgada hoje pelo instituto.

No levantamento atual, 83% dos eleitores brasileiros avaliaram sua administração como ótima ou boa.

Na semana passada, essa aprovação chegava a 82%. No mesmo período, o patamar dos que consideram seu governo regular passou de 14% para 13%, enquanto 3% dizem que ele é ruim ou péssimo, índice que se manteve.

Dois de cada três eleitores de Serra (67%) avaliam a gestão de Lula como ótima ou boa. Entre os eleitores de Dilma, esse índice chega a 96%.

Para 80% dos eleitores que votaram em Marina no primeiro turno, a gestão do petista é ótimo ou bom.

A nota atribuída ao governo Lula no atual levantamento é 8,2, a mesma registrada na semana passada.

Dilma mantém a vantagem

A candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, manteve 12 pontos percentuais de vantagem sobre seu adversário no segundo turno das eleições, o tucano José Serra, segundo pesquisa realizada e divulgada hoje pelo Datafolha. Ela aparece com 56%, contra 44% do tucano. O resultado, em votos válidos, é idêntico ao registrado no último levantamento do instituto, realizado no dia 21.

No total de intenções de voto houve leve oscilação: Dilma tem 49% contra 38% de Serra (na semana passada, a petista estava à frente com 50% a 40%).

A segmentação dos resultados do novo levantamento mostra que não foi eficiente a estratégia de Serra de reforçar sua presença no Sudeste e no Sul do país, o chamado "cinturão tucano", onde teve votação expressiva no primeiro turno.

No Sudeste, o tucano perdeu três pontos percentuais e agora é derrotado pela petista por 44% a 40%. No Sul, ele perdeu dois pontos percentuais, mas ainda vence Dilma --que cresceu dois pontos-- por 48% a 41%.

No Nordeste, ponto forte da petista, a distância entre os dois adversários, que oscilaram negativamente um ponto, ficou a mesma da pesquisa passada (37 pontos, ou 64% a 27%).

Desta vez, foram entrevistados 4.066 eleitores em 246 municípios em todos os Estados do país. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Pretendem votar em branco ou anular o voto 5% dos eleitores entrevistados (eram 4% no último levantamento), enquanto 8% dizem estar indecisos (contra 6% da última pesquisa).
Contratada pela Folha e pela Rede Globo, a pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número 37.404/2010. Folha

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

13 em prol do Brasil

Yukaminc@dilmanarede: @Minc_rj e @Lindbergnarede no ato de apoio a Dilma no Circo Voador. http://twitpic.com/30vi7q

@dilmanarede:Dilma tá no coração! #dia31vote13 http://twitpic.com/30vj48

@dilmanarede: Diversas manifestações culturais em apoio à Dilma, no Circo Voador, Rio. #dia31vote13 http://twitpic.com/30vek5

@dilmanarede: Diversas manifestações culturais em apoio à Dilma, no Circo Voador, Rio. #dia31vote13 http://twitpic.com/30vek5

@dilmanarede: DiverMarceloyukacircovoadorsidade no ato de apoio à Dilma no Rio. Crianças jogam capoeira. #dia31vote13 http://twitpic.com/30vd5m

@dilmanarede: Ministro Minc e o senador eleito Lindberg

Farias participam do ato de apoio à Dilma no Circo Voador. #Brasil13

@dilmanarede: "Bote essa estrela no peito..." Ato de apoio à Dilma no Circo Voador. http://twitpic.com/30ve69

@dilmanarede:Comunidade LGBT também marca presença no evento do Circo Voador em apoio à Dilma. http://twitpic.com/30v6v9

@dilmanarede:É Dilma a cabeça! #dia31vote13 http://twitpic.com/30v4o5

@dilmanarede: Comunidade LGBT também marca presença no evento do Circo Voador em apoio à Dilma. http://twitpic.com/30v6v9

@dilmanarede: Boneco da Dilma presente no Circo Voador/Rio, em ato de apoio à candidatura petista. #dia31vote13 http://twitpic.com/30v7o7

@dilmanarede: Vejam que bandeira linda no Circo Voador. O Rio tá com Dilma! #dia31vote13 http://twitpic.coDilmaemuitosnocircovoadorm/30v492

@dilmanarede:Marcelo Yuca no Circo Voador: Apesar dos 500 anos de retrocesso, o Brasil teve 8 anos de mudança inegável. #Brasil13

@dilmanarede: #coberturacolaborativa do evento. Todos querem dar depoimento em apoio à Dilma! #dia31vote13 http://twitpic.com/30v1z8

@dilmanarede: Marcelo Yuca: O BRasil sempre teve memória cultural fraca, mas política, não. O neoliberalismo não foi esquecido pelo povo. Circo Voador!

Serra é uma ameaça para a Educação, alertam professores

Serra é uma ameaça para a Educação, alertam professores

Nós, cinco mil professores universitários das principais universidades do país, consideramos um retrocesso as propostas e os métodos políticos da candidatura Serra. Seu histórico como governante preocupa todos que acreditam que os rumos do sistema educacional e a defesa de princípios democráticos são vitais ao futuro do país.

Sob seu governo, a Universidade de São Paulo foi invadida por policiais armados com metralhadoras, atirando bombas de gás lacrimogêneo. Em seu primeiro ato como governador, assinou decretos que revogavam a relativa autonomia financeira e administrativa das Universidades estaduais paulistas. Os salários dos professores da USP, Unicamp e Unesp vêm sendo sistematicamente achatados, mesmo com os recordes na arrecadação de impostos. Numa inversão da situação vigente nas últimas décadas, eles se encontram hoje em patamares menores que a remuneração dos docentes das Universidades federais.

Esse “choque de gestão” é ainda mais drástico no âmbito do ensino fundamental e médio, convergindo para uma política de sucateamento da Rede Pública. Desde 2005, São Paulo perde sistematicamente colocações no ranking do Ideb, que avalia o ensino médio. Neste ciclo, onde se sente mais claramente as deficiências dos anos anteriores de aprendizado, São Paulo passou de quarto para sexto colocado.

Os salários da Rede Pública no Estado mais rico da federação são menores que os de Tocantins, Roraima, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Espírito Santo, Acre, entre outros. Somada aos contratos precários e às condições aviltantes de trabalho, a baixa remuneração tende a expelir desse sistema educacional os professores qualificados e a desestimular quem decide se manter na Rede Pública. Diante das reivindicações por melhores condições de trabalho, Serra costuma afirmar que não passam de manifestação de interesses corporativos e sindicais, de “tró-ló-ló” de grupos políticos que querem desestabilizá-lo. Assim, além de evitar a discussão acerca do conteúdo das reivindicações, desqualifica movimentos organizados da sociedade civil, quando não os recebe com cassetetes.

Serra escolheu como Secretário da Educação Paulo Renato, ministro nos oito anos do governo FHC. Neste período, nenhuma Escola Técnica Federal foi construída e as existentes arruinaram-se. As universidades públicas federais foram sucateadas ao ponto em que faltou dinheiro até mesmo para pagar as contas de luz, como foi o caso na UFRJ. A proibição de novas contratações gerou um déficit de 7.000 professores. Em contrapartida, sua gestão incentivou a proliferação sem critérios de universidades privadas. Já na Secretaria da Educação de São Paulo, Paulo Renato transferiu, via terceirização, para grandes empresas educacionais privadas a organização dos currículos escolares, o fornecimento de material didático e a formação continuada de professores. O Brasil não pode correr o risco de ter seu sistema educacional dirigido por interesses econômicos privados.

No comando do governo federal, o PSDB inaugurou o cargo de “engavetador geral da república”. Em São Paulo, nos últimos anos, barrou mais de setenta pedidos de CPIs, abafando casos notórios de corrupção que estão sendo julgados em tribunais internacionais. Sua campanha promove uma deseducação política ao imitar práticas da extrema direita norte-americana em que uma orquestração de boatos dissemina a difamação, manipulando  dogmas religiosos. A celebração bonapartista de sua pessoa, em detrimento das forças políticas, só encontra paralelo na campanha de 1989, de Fernando Collor.

Saiba aqui quem assinou o manifesto.

13 compromissos com o Brasil


sábado, 23 de outubro de 2010

Mano Brown apóia Dilma


Até a eleição, oposição tentará criar mentiras e calúnias

A candidata Dilma Rousseff recomendou hoje, no comício em Uberlândia (MG), que a militância não aceite provocações na reta final da campanha eleitoral. Embora a campanha do PSDB tente “semear o ódio”, lançando mentiras e calúnias, Dilma afirmou que o Brasil é um país democrático e tolerante, e o brasileiro, um povo trabalhador e pacífico. Ela alertou ainda para as falsas promessas apresentadas por José Serra.


“O meu adversário põe pele de cordeiro e diz que ele representa a continuidade. Vamos lembrar que ele passou oitos anos fazendo a oposição mais ferrenha contra nós. E eu queria avisar vocês que de hoje até o dia da eleição vão tentar criar mentiras, falsidades e calúnias contra minha candidatura”, disse a candidata, no comício.


No palanque ao lado de Dilma, o presidente Lula afirmou que é preciso grandeza quando a derrota está próxima e que a “turma da Dilma” não pode ser acusada de patrocinar agressões contra a campanha adversária.


“A turma da Dilma é a turma da paz, a turma que trabalha, que paga INSS, que sustenta esse país. Por isso, se querem disputar as eleições, tenham a grandeza que eu tive. Eu perdi, mas não fiz nenhuma maracutaia para acusar o adversário”, ressaltou Lula, pedindo uma reflexão sobre o futuro do país.


Segundo ele, mais que uma disputa entre Dilma e José Serra, as eleições de 2010 representam uma disputa entres dois modelos de Brasil. “Eu queria que cada mulher e cada homem de Uberlândia lembrassem perfeitamente bem o que era o Brasil em 2003, quando eu assumi a presidente da República. Como era a vida do aposentado, a vida de quem recebia salário mínimo, a vida do trabalhador que queria emprego, a vida do jovem que queria estudar”, ressaltou Lula.

Dossiê é fogo amigo entre tucanos

A quebra dos sigilos fiscais de Luiz Carlos Mendonça de Barros, Verônica Serra, Eduardo Jorge Caldas e outros tucanos, ligados ao candidato José Serra, vinha sido atribuída ao PT por líderes do PSDB. Nesta semana, porém, as apurações da Polícia Federal conduzem a um caso de investigação interna no partido por motivação política.
O jornalista Amaury Ribeiro Júnior confessou ter contratado o serviço ilícito de investigação. E em depoimentos à Polícia Federal, afirmou que um grupo ligado a José Serra procurava montar dossiê contra Aécio Neves, que à época do pedido, em dezembro de 2007, era governador de Minas Gerais e travava uma disputa interna com Serra para definir quem seria o candidato do PSDB à Presidência.

Leia trecho do depoimento:

depoimento, amaury

A declaração foi dada no último dia 15 em depoimento e o documento foi obtido pelo jornal O Estado de S.Paulo. O depoimento do jornalista indica que, ao contrário das acusações feitas por Serra, o dossiê contra pessoas ligadas ao tucano nasceu após uma disputa interna dentro do próprio PSDB. A campanha de Serra acusava o PT e pessoas ligadas à campanha de Dilma de ter encomendado a quebra de sigilo de tucanos e de familiares de Serra.

Amaury disse que decidiu, por conta própria, elaborar um dossiê. À época, ele trabalhava no jornal O Estado de Minas. Segundo ele, após obter informações de suas fontes jornalísticas, ele consegui descobrir que se tratava de “grupo que trabalhava pra José Serra, sob o comando do deputado federal Marcelo Itagiba [PSDB-RJ]”.

Segundo ele, no grupo havia pessoas ligadas ao SNI (Serviço Nacional de Investigação).
O pedido teria partido de Itagiba, delegado e à ocasião deputado tucano carioca, muito ligado a Serra e comandante do serviço de inteligência da Polícia Federal durante o mandato de Fernando Henrique Cardoso na Presidência.
Itagiba teria montado, então, ação com ex-agentes da Polícia Federal e da Abin (órgão central do Sistema Brasileiro de Inteligência) para vasculhar ações de Aécio e procurar supostas irregularidades.
Aécio tinha interesse em ser candidato do PSDB à Presidência e, como tem alto índice de aprovação principalmente em Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral e decisivo na disputa presidencial, era uma barreira para Serra.
Em abril, o jornalista fez chegar aos ouvidos petistas a apuração, pois tinha interesse em participar da campanha de Dilma Rousseff. Mas o grupo que procurou não foi contratado pela campanha do PT.

Para o presidente do PT, José Eduardo Dutra, o resultado das investigações “comprova o que dizíamos desde o início” sobre o suposto dossiê, de que “não houve solicitação, encomenda, ou ligação do PT ou da campanha” [de Dilma] relativa à quebra de sigilo de pessoas ligadas a Serra.
- O que podemos constatar é que caiu por terra qualquer tentativa do candidato Serra de dar forma de estrela a esse episódio, a esse bicho. Esse bicho tem perna, pena e bico de tucano.
Dutra afirmou que ainda falta descobrir o “motivo”, daí o pedido de investigação sobre a suposta central de espionagem de Serra.
- Não temos nem tivemos qualquer responsabilidade nesse episódio. Pedimos o primeiro inquérito, fizemos aditamento e agora a partir do que foi informado hoje estamos solicitando investigação dessa central de espionagem comandada pelo deputado Marcelo Itagiba, que além de tucano é araponga contumaz.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Vamos continuar!

DilmaDo PT

A Comissão Executiva Nacional do PT reunida ontem (19), em Brasília, aprovou a convocação para 27 de outubro do Dia Nacional de Mobilização, com o objetivo de aglutinar a militância petista, em conjunto com os partidos que apoiam a candidatura Dilma Rousseff e os movimentos sociais, para a arrancada final da campanha.

Leia a íntegra da nota:

Faltam 13 dias para a vitória
No dia 31 de outubro, o povo vai teclar 13 e confirmar a continuidade do projeto político que governou o Brasil desde 1º de janeiro de 2003.
Para isso, é necessário que o Partido dos Trabalhadores se mantenha em permanente ação.
Cada um de nossos 1 milhão e 400 mil filiados.
Cada um de nossos 60 mil dirigentes nacionais, estaduais, municipais e setoriais.
Cada um de nossos 4.193 vereadores, 558 Prefeitos e 535 Vice-Prefeitos, 149 Deputados Estaduais e 88 Deputados Federais e 13 Senadores eleitos.
Cada um de nossos governadores eleitos no primeiro turno. E todos os que foram candidatos e contribuíram para com a nossa vitória.
Cada um e todos nós temos uma única tarefa de hoje até o dia 31 de outubro: garantir a continuidade das mudanças e eleger Dilma Presidente do Brasil.
Todo dia é dia de Dilma.
Todo dia é dia, toda hora é hora de panfletagem, carreata, passeatas, plenárias e visitas a eleitores.
É preciso deixar claro para o povo: não se trata apenas de uma disputa eleitoral.Trata-se de defender a soberania nacional contra os que querem fazer nosso país voltar a ser submisso a interesses estrangeiros. Trata-se de defender a democracia contra os que querem calar o povo. Trata-se de defender a igualdade contra os que querem impedir que os trabalhadores tenham direito a emprego, salário digno e boas condições de vida, incluindo habitação, saúde e educação. Trata-se de defender o Brasil.
É por isso que a Comissão Executiva Nacional do PT convoca toda a militância do PT, em conjunto com os partidos que apóiam Dilma e com os movimentos sociais, a realizar no dia 27 de outubro, próxima quarta-feira, o DIA NACIONAL DE MOBILIZAÇÃO para a arrancada final da campanha.
Vamos juntos garantir a vitória de Dilma!
Viva o povo brasileiro, viva o Brasil!

Brasília, 19 de outubro de 2010.
Comissão Executiva Nacional do PT

O dia em que até a Globo vaiou Ali Kamel


Passava das 9 da noite dessa quinta-feira e, como acontece quando o “Jornal Nacional” traz matérias importantes sobre temas políticos, a redação da Globo em São Paulo parou para acompanhar nos monitores a “reportagem” sobre o episódio das “bolinhas” na cabeça de Serra.

A imensa maioria dos jornalistas da Globo-SP (como costuma acontecer em episódios assim) não tinha a menor idéia sobre o teor da reportagem, que tinha sido editada no Rio, com um único objetivo: mostrar que Serra fora, sim, agredido de forma violenta por um grupo de “petistas furiosos” no bairro carioca de Campo Grande.

Na quarta-feira, Globo e Serra tinham sido lançados ao ridículo, porque falaram numa agressão séria – enquanto Record e SBT mostraram que o tucano fora atingido por uma singela bolinha de papel. Aqui, no blog do Azenha. você compara as reportagens das três emissora na quarta-feira. No twitter, Serra virou “Rojas”. Além de Record e SBT, Globo e

Serra tiveram o incômodo de ver o presidente Lula dizer que Serra agira feito o Rojas (goleiro chileno que simulou ferimento durante um jogo no Maracanã).

Ali Kamel não podia levar esse desaforo pra casa. Por isso, na quinta-feira, preparou um “VT especial” – um exemplar típico do jornalismo kameliano. Sete minutos no ar, para “provar” que a bolinha de papel era só parte da história. Teria havido outra “agressão”. Faltou só localizar o Lee Osvald de Campo Grande. O “JN” contorceu-se, estrebuchou para provar a tese de Kamel e Serra.

Os editores fizeram todo o possível para cumprir a demanda kameliana. mas o telespectador seguiu sem ver claramente o “outro objeto” que teria atingido o tucano. Serra pode até ter sido atingido 2, 3, 4, 50 vezes. Só que a imagem da Globo de Kamel não permite tirar essa conclusão.

Aliás, vários internautas (como Marcelo Zelic, em ótimo vídeo postado aqui no Escrevinhador) mostraram que a seqüência de imagens – quadro a quadro – não evidencia a trajetória do “objeto” rumo à careca lustrosa de Serra.

Mas Ali Kamel precisava comprovar sua tese. E foi buscar um velho conhecido (dele), o perito Ricardo Molina.

Quando o perito apresentou sua “tese” no ar, a imensa redação da Globo de São Paulo – que acompanhava a “reportagem” em silêncio – desmanchou-se num enorme uhhhhhhhhhhh!

Mistura de vaia e suspiro coletivo de incredulidade.

Boas fontes – que mantenho na Globo – contam-me que o constrangimento foi tão grande que um dos chefes de redação da sucursal paulista preferiu fechar a persiana do “aquário” (aquelas salas envidraçadas típicas de grandes corporações) de onde acompanhou a reação dos jornalistas. O chefe preferiu não ver.

A vaia dos jornalistas, contam-me, não vinha só de eleitores da Dilma. Há muita gente que vota em Serra na Globo, mas que sentiu vergonha diante do contorcionismo do “JN”, a serviço de Serra e de Kamel.

Terminado o telejornal, os editores do “JN” em São Paulo recolheram suas coisas, e abandonaram a redação em silêncio – cabisbaixos alguns deles.

Sexta pela manhã, a operação kameliana ainda causava estragos na Globo de São Paulo.

Uma jornalista com muitos anos na casa dizia aos colegas: “sinto vergonha de ser jornalista, sinto vergonha de trabalhar aqui”.

Serra e Kamel não sentiram vergonha.

Pesquisas – Dilma subiu dois e Serra caiu dois.

 

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Tarso Genro: "o tucanato rebaixou a agenda da disputa política"

Para o governador eleito do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), o tucanato rebaixou a agenda da disputa política com a questão da religião, com a questão do aborto e com a utilização rançosa, udenista, do caso Erenice. "Esse rebaixamento no começo surtiu efeito, mas, a medida em que a nossa campanha e a Dilma começaram a responder, isso tende a perder efeito", diz Tarso em entrevista o portal Terra.


Eleito em 3 de outubro governador do Rio Grande do Sul com 54,35% dos votos válidos, o petista Tarso Genro conquistou uma vitória histórica: foi a primeira vez desde a Constituição de 1988 que um governador elegeu-se em primeiro turno no Estado. A vitória não foi obra do acaso. Após ter governado o Rio Grande do Sul de 1999 a 2003 e de ter se debatido com disputas internas que o enfraqueceram, o PT gaúcho conseguiu afinal colocar seus interesses acima daqueles de suas "estrelas" para construir com uma candidatura competitiva.
Tarso, que no passado havia protagonizado algumas das disputas dentro do PT gaúcho, encontrou várias "pedras" no caminho da eleição de 3 de outubro. Afastou-as uma a uma, e cada qual a seu tempo. O PT começou a pavimentar a candidatura ao governo em 2008, mas o então ministro não era o único pré-candidato. De quebra, existiam os interesses do diretório nacional, que, como forma de garantir a coligação nacional, chegou a cogitar - e a começar a negociar - uma aliança estadual semelhante à que foi derrotada em Minas Gerais, na qual o PT se uniria ao PMDB e não ficaria com a cabeça de chapa.
Os petistas gaúchos - e Tarso em especial - reagiram e as negociações naufragaram. Em seguida, tiveram início os debates dentro da sigla para definir o processo de escolha do candidato. Três postulantes se apresentaram, mas, contrariando uma prática histórica, o partido chegou a um nome de consenso ao invés de realizar prévias.
Na metade de 2009, com uma antecedência que acelerou o processo eleitoral e contou muitos pontos durante a campanha, o PT foi o primeiro partido a apresentar oficialmente seu pré-candidato ao governo: Tarso. Candidatura definida, o PT gaúcho, sempre acusado de não ceder espaço a aliados, tentou convencer antigos e possíveis novos parceiros de que havia mudado.
O sucesso da estratégia, às vezes, veio por vias indiretas. O PDT, um dos cortejados, acabou optando por aliar-se no papel com o PMDB. Mas durante todo o ano de 2008 o então presidente estadual petista, Olívio Dutra, e o pedetista, Romildo Bolzan Júnior, percorreram o Estado anunciando uma aliança, o que pesou para que, na prática, os trabalhistas continuassem divididos. E Tarso divulgou à exaustão que, se eleito, convidaria o PDT para integrar o governo. O que, diga-se de passagem, já fez.
O PT também tentou atrair o PTB, sem sucesso, e insistiu junto aos antigos companheiros do PSB e do PCdoB, que pareciam dispostos a lançar uma candidatura própria. De novo, o partido parecia fadado a um isolamento que já era comemorado pelos adversários. Mas, em mais um exercício de paciência e muita conversa, a negociação com o PSB e o PCdoB deu resultado.
Mesmo depois de firmada a aliança, eram poucos os que acreditavam que o PT conseguiria ultrapassar no primeiro turno seu índice histórico de votação - na faixa dos 35%. Tarso percorreu o Estado inteiro e estava entre "os poucos". Eleito, ele não deu tempo para que dissessem que seu governo de coalizão ficaria na promessa. De imediato começou a construir uma base de sustentação forte. Já procurou o PDT e o PTB. Ao mesmo tempo, assumiu a coordenação da campanha de Dilma Rousseff (PT) no Estado e está na linha de frente dos que respondem ao bombardeio adversário.
Confira abaixo os principais trechos da entrevista que o governador eleito concedeu ao Terra:
Terra: Havia uma expectativa de vitória no primeiro turno na eleição presidencial e uma dúvida sobre se haveria ou não segundo turno no Rio Grande do Sul. E aconteceu o contrário. O senhor venceu no primeiro turno e a candidata Dilma Rousseff vai disputar o segundo da eleição presidencial. O que houve?
Tarso: Tudo começou com a unidade interna do nosso partido. O adiantamento da escolha do candidato feito através de um debate político forte dentro do partido que levou não a um dissenso, mas à unidade. Depois, a implementação das 15 caravanas pelo interior, onde discutimos nosso programa, que é este que está aí, que foi apresentado, com todas as forças sociais e econômicas do Estado. Em terceiro lugar, nossa paciência e nosso desejo sempre público de respeitar o tempo do PCdoB e do PSB para compor a frente e depois o sucesso de formação da frente. Essa vitória no primeiro turno não seria possível sem a presença do PCdoB e do PSB. E também, obviamente, embora secundariamente, mas também importante, o apoio do PR e do PPL, que nos aumentaram o tempo de televisão. E, finalmente, o fato de que não nos deixamos envolver em querelas menores aqui no Estado. Sempre apresentamos uma visão programática, que podia ser apresentada com coerência tanto junto ao MST como junto aos sindicatos, como junto à academia, como junto ao empresariado. Nunca falseamos nosso programa para agradar plateia. Inclusive em relação a questões polêmicas aqui no Estado, como privatizações, pedágios e respeito aos movimentos sociais. Isso nos deu credibilidade e nossa mensagem foi compreendida profundamente pela sociedade gaúcha.
Terra: E na eleição nacional, o que aconteceu?
Tarso: Acho que houve um equívoco de avaliação, que não levou em consideração que o próprio Lula, que é o Lula, não ganhou no primeiro turno. Havia um otimismo exagerado em relação à credibilidade do governo Lula, que hoje bate recordes de mais de 80% (de aprovação), e que isso daria sustentabilidade imediata para uma vitória no primeiro turno. É um equívoco. Foi um equívoco. Foi isso que, eu diria, criou uma atmosfera de vitória no primeiro turno. Acho que não é um erro de direção da campanha como dizem alguns, mas é uma sensação que afetou todo o nosso campo. E refletiu de uma maneira negativa nos últimos 15 dias de campanha, quando devíamos ter reagido duramente aos ataques do Serra e colocado temas fundamentais como estão sendo colocados agora, como a questão de quem é o Serra como gestor. Que, na verdade, ele é um gestor muito mais modesto e muito inferior à Dilma, e qual a sua posição real sobre a questão do modelo neoliberal aqui no Brasil, que se refletiu na sua conduta perante as privatizações.
Terra: Então, agora, a resposta está correta?
Tarso: Na minha opinião, está. O que me impressiona é uma espécie de cinismo da candidatura Serra quando se diz atacada pela candidatura Dilma. Quando, na verdade, o que a Dilma está fazendo é simplesmente responder com elegância aos ataques brutais que foram feitos e, inclusive, às versões distorcidas que o PSDB deu sobre as questões relacionadas com a corrupção. Vou dar um exemplo concreto: nunca o Estado brasileiro combateu tão duramente a corrupção como nos últimos anos aqui no Brasil. Isso é um estudo da Universidade de São Paulo. Não é uma bazófia do governo federal. Com a utilização do caso Erenice, o PSDB só fez obscurecer este fato. A corrupção só é tema de debate no Brasil porque nunca foi tão combatida. Pelo governo do presidente Lula.
Terra: Segundo turno é mais difícil do que primeiro?
Tarso: Não. Todo candidato quer ganhar no primeiro turno porque isso aí lhe dá uma força política para constituir o governo, bastante significativa. Agora, no caso do presidente Lula, foi o contrário. E nós queremos que aconteça a mesma coisa com a Dilma. E acho que nós vamos ganhar a eleição. O fato de que o Serra parou de crescer e a Dilma parou de cair e que os debates, no mínimo, têm sido parelhos até agora, nos autorizam a dizer que nós vamos obter uma vitória no segundo turno com uma boa margem de votos.
Terra: O senhor concorda com os que dizem que a campanha deste segundo turno tem muitos ataques de ambas as partes e pouco debate de propostas?
Tarso: O tucanato rebaixou a agenda da disputa política com a questão da religião, com a questão do aborto e com a utilização rançosa, udenista, do caso Erenice. Esse rebaixamento no começo surtiu efeito, mas, a medida em que a nossa campanha e a Dilma começaram a responder, isso tende a perder efeito.
Terra: A decisão nacional do PV, de independência em relação a eleição presidencial neste segundo turno, frustrou o PT?
Tarso: Na conjuntura, foi uma decisão positiva. Eu disse logo depois da eleição que, no mínimo, a Marina jamais apoiaria o Serra. Pela trajetória e pela história dela, que conheço há 30 anos. Uma pessoa com quem eu militei nos momentos mais duros do golpe militar. Conheço a sua formação e conheço a sua história, a sua grandeza moral e política. É óbvio que o meu pensamento é que ela perdeu uma oportunidade de se colocar como uma grande liderança, equivalente a do Lula e da Dilma, se apoiasse a Dilma. Mas esse é um raciocínio de um amigo e de um companheiro da Marina, que não foi o dela, que eu respeito profundamente.
Terra: O senhor, como governador eleito no primeiro turno, assumiu a coordenação de campanha de Dilma no Rio Grande do Sul. Dilma teve uma vantagem de 400 mil votos sobre Serra no primeiro turno no Estado, mas as pesquisas apontam o ex-governador na frente na região Sul no início do segundo turno. Qual é a estratégia para manter a dianteira nas urnas entre os gaúchos?
Tarso: Nós vamos fazer uma diferença maior da Dilma em relação ao Serra aqui no segundo turno. A Dilma vai chegar, no mínimo, à minha votação, o que pode fazer uma diferença fundamental para ela ganhar a eleição. E a amplitude da nossa campanha pode ser sintetizada pela mesa do Plaza São Rafael (na semana passada, durante plenária de arrancada da campanha de Dilma no segundo turno no Estado, no Centro de Eventos do Hotel Plaza, estavam na mesa principal, entre outros, o senador Sérgio Zambiasi, do PTB; o deputado federal Mendes Ribeiro Filho, do PMDB, que coordenou a campanha do candidato derrotado do partido ao governo, José Fogaça; o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, do PDT; e ainda o deputado federal Pompeo de Mattos, do PDT, que concorreu a vice de Fogaça; e o presidente do PDT gaúcho, Romildo Bolzan Júnior.) Aquela mesa composta ali ela só ocorreu aqui no Rio Grande do Sul em 1961 quando o Estado se opôs massivamente ao primeiro movimento golpista. O fato de o PMDB ter escolhido o Serra no Rio Grande do Sul não me surpreendeu. O que me surpreendeu positivamente foi ele ter permitido formalmente que os setores do PMDB mais progressistas transitassem em direção a candidatura da Dilma. Portanto, o ambiente aqui no Sul é altamente positivo.
Terra: Eleito, o senhor já procura construir com vários partidos no Rio Grande do Sul um governo de coalizão. O senhor acredita que vai contar com o PDT e o PTB na base de sustentação?
Tarso: Estamos procurando os partidos a partir de uma afinidade mínima programática e também considerando a base social destes partidos. O caso do PP, por exemplo: eles têm uma base muito forte na agricultura familiar, que é respeitável, e que é um lugar onde nós também, do PT, somos muito fortes. O PDT e o PTB são partidos que aqui têm origem no velho trabalhismo. Com um vínculo muito grande com essas bases mais populares, onde também o PT tem uma base muito forte. Então, queremos contar sim com o PDT e o PTB no governo, para compor um governo de coalizão.
Terra: O que o senhor imagina encontrar no governo. Como o senhor avalia que está a situação do Estado?
Tarso: O primeiro ano de governo é sempre muito difícil. O orçamento que se apresenta é sempre o orçamento do governo anterior e ele reflete a visão do governo anterior sobre desenvolvimento, sobre direitos sociais, sobre políticas públicas. Então, temos que trabalhar minimamente para que o primeiro ano seja um ano de recomposição de equilíbrio orçamentário, e também de continuidade daquelas políticas do governo anterior que sejam políticas legais, em primeiro lugar, e positivas, em segundo lugar. Além disso, no primeiro ano, fazer um grande pacto político no Estado por dentro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social para traçar políticas públicas estratégicas para o período seguinte. Com a consciência de que nosso último ano vai refletir também no governo que vai nos suceder.
Fonte: Terra

Brasil dos recordes!

Seis regiões metropolitanas do Brasil apresentaram taxa de desemprego de 6,2% em setembro — menor índice já registrado desde o início da série histórica em março de 2002. Em agosto, a taxa de desemprego no Brasil havia ficado em 6,7% e, em setembro do ano passado, em 7,7%.

Os dados da Pesquisa Mensal de Emprego foram divulgados nesta quinta-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ainda segundo o estudo, a população desocupada em setembro foi de 1,48 milhão de pessoas. Esta é a primeira vez no país que a população desocupada fica abaixo de 1,5 milhão de pessoas.
A população ocupada totalizou 22,282 milhões em setembro, alta de 0,7% sobre agosto e de 3,5% sobre igual período do ano passado.
Rendimento médio real

O rendimento real médio dos trabalhadores ficou em R$ 1.499 em setembro e é o maior desde o início da série histórica do IBGE, também iniciada em março de 2002.
O recorde anterior, conforme informou o órgão, foi registrado em agosto, quando o salário médio foi de R$ 1.480,20, número revisado pelo instituto.
O rendimento médio real dos trabalhadores foi de R$ 1.499 - um acréscimo de 1,3% na comparação com agosto e de 6,2% com setembro do ano passado.
A renda média apresentou alta em todas as regiões investigadas, na comparação mensal, com destaque para Rio de Janeiro (2,7%) e Recife (1,9%).

Região
Salário em setembro/ IBGE

Recife
R$ 1.103,20

Salvador
R$ 1.252,50

Belo Horizonte
R$ 1.428,80

Rio de Janeiro
R$ 1.568,60

São Paulo
R$ 1.599,70

Porto Alegre
R$ 1.599,70

O rendimento médio real dos trabalhadores em setembro cresceu 1,3% sobre agosto e 6,2% na comparação anual. Em todas as seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores em setembro, na comparação mensal, apresentou aumento.
As variações foram as seguintes: Recife, 1,9%, Salvador, 1,2%, Belo Horizonte,1,7%, Rio de Janeiro, 2,7%, São Paulo, 0,4%, e Porto Alegre, 1,3%. Sobre o mesmo período do ano passado, todas as regiões também tiveram alta nos valores: Recife (13,5%), Salvador (5,9%), Belo Horizonte (11,4%), Rio de Janeiro (8,8%), São Paulo (3,1%) e Porto Alegre (7,5%).
Mais R$ 102 bilhões na economia

Até dezembro de 2010 devem ser injetados na economia brasileira cerca de R$ 102 bilhões em decorrência do pagamento do 13º salário, 20% a mais do que em 2009, divulgou o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) nesta quinta-feira (21). Em 2009, o valor pago em 13º salário foi de R$ 85 bilhões.
O número de pessoas que receberá o 13º salário em 2010 é cerca de 5,85% superior ao observado em 2009. Estima-se que 4,9 milhões de pessoas passarão a receber o benefício, por terem requerido aposentadoria ou pensão, se incorporado ao mercado de trabalho ou ainda formalizado vínculo empregatício.
"A retomada das contratações em ritmo mais vigoroso, em 2010, foi sem dúvida um elemento importante para que o conjunto de beneficiários do abono neste fim de ano tivesse um crescimento maior que o observado em 2009", afirmou o Dieese em nota.
O montante deste ano representa aproximadamente 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e engloba os trabalhadores do mercado formal, inclusive os empregados domésticos e beneficiários da Previdência Social, aposentados e beneficiários de pensão da União e dos estados. Cerca de 74 milhões de pessoas serão beneficiadas, segundo estimativa do Dieese.
Dos brasileiros que devem receber o 13º salário, aproximadamente 28,6 milhões, ou 38,6% do total, são aposentados ou pensionistas da Previdência Social. Os empregados formais (45,4 milhões de pessoas) correspondem a 61,4% do total.
Regiões
A região sudeste deve ficar com 51,4% dos R$ 102 bilhões; outros 15,4% do montante a ser pago devem ficar na região sul; enquanto o nordeste ficará com 14,9%. Para as regiões centro-oeste e norte irão, respectivamente, 8,5% e 4,3%.
O maior valor médio para o 13º (considerando todas as categorias de beneficiados) deve ser pago em Brasília (R$ 2.850) e o menor, no Maranhão (R$ 830).
Setores
Os trabalhadores do setor de serviços (incluindo administração pública) ficarão com 62% dos R$ 69,5 bilhões a serem pagos aos funcionários do setor formal em 13º este ano. Os empregados da indústria ficarão com 22%; os comerciários terão 13%; os trabalhadores da construção civil com 4,6% e apenas 2% será destinado aos trabalhadores da agropecuária brasileira.
Em termos médios, o valor do 13º salário pago ao setor formal corresponde a R$ 1.609. A maior média deve ser paga para os trabalhadores do setor de serviços, correspondente a R$ 1.888; o setor industrial aparece com o segundo valor, equivalente a R$ 1.803 e o menor 13º salário (R$ 900) foi verificado entre os trabalhadores do setor primário da economia.
Da redação com agências

Lula e Dilma foram os que mais fizeram para Batatais

Batatais é beneficiada diretamente pelo governo Lula!

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Em 2009, Batatais recebeu image em recursos do Governo Federal para as mais diversas áreas.  São 2 milhões e 180 mil a mais do que o ano de 2008 em um ano de crise econômica. Clique AQUI para ver.

Veja:

Dilma cobra mais seriedade de Serra

A candidata à presidência pela coligação Para o Brasil Seguir Mudando, Dilma Rousseff, disse hoje, em Porto Alegre, que qualquer proposta sobre política econômica deve ser tratada de forma séria. Segundo ela, os tucanos não têm feito isso e geram desconfiança nas pessoas e em relação ao país.

“Ele [Serra] tem de dizer o que quer alterar até para tranquilizar os eleitores. Porque nessa altura começar a falar que vai fazer modificações na política econômica sem dizer o que vai modificar cria um nível de desconfiança muito ruim. Temos que ser extremanente sérios quando se falar de política econômica”, disse.

Os cálculos são de que as promessas de Serra gerariam uma despesa extra (sem fonte de recursos) de R$ 46 bilhões no ano de 2011, exigindo aumento de impostos. Clique aqui para saber mais.

Ela questionou ainda o histórico de má gestão econômica dos tucanos nos tempos de FHC. “Estamos fazendo uma política econômica que deu certo. Os números demonstram isso.  Ao contrário da política econômica do governo Fernando Henrique Cardoso que se caracterizou por taxas de inflação alta. Eles venderam R$ 100 bilhões de patrimônio público e a dívida saiu de 30% para 60% do PIB. Então, eu pergunto: que gestão financeira é essa que você vende o patrimônio e aumenta a dívida?”, argumentou.

Dilma afirmou que as promessas feitas pelo candidato do PSDB, de elevar o salário mínimo para R$ 600 ou dar aumento de 10% para os aposentados, devem ser levadas com desconfiança por não apontarem fontes orçamentárias para essas despesas e pelo histórico dos tucanos.

“Toda e qualquer proposta que diz que vai aumentar o gasto e não mostra quem vai financiar a gente tem que olhar com muita desconfiança. Ainda mais partindo de quem parte, porque os governos tucanos, tanto no Brasil quanto em São Paulo, se caracterizaram por políticas de arrocho salarial. A diferença da nossa é que damos aumentos sistemáticos, nós fazemos uma política consistente de elevação do salário mínimo. São Paulo, o estado mais rico do país, tem salário de delegado menor que do Piauí e de Sergipe. Professor também”, comparou.

E completou: “Aí eu me pergunto, como você pode confiar numa promessa em que tudo feito antes é diferente da promessa?”.

Desemprego em queda

Dilma comemorou também os dados divulgados hoje pelo IBGE, mostrando que a taxa de desemprego ficou em 6,2% no país. “A melhor noticia de hoje é a que mostra que o Brasil está tecnicamente numa situação de pleno emprego, já que há uma taxa de 6,2 % de desemprego e num país como Brasil isso é pleno emprego. Isso é muito importante porque estamos provando que o Brasil pode crescer a 7,5%, com inflação sob controle”, afirmou.

Acompanhe aqui a cobertura diária da campanha de Dilma pelo Twitter.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

José de Abreu está com Dilma!

SÃO PAULO - Uma sessão de twitcam promovida pelo ator global José de Abreu sacudiu a internet durante a noite de ontem.

Declaradamente a favor da candidatura da petista Dilma Rousseff, José de Abreu se propôs a falar sobre política, eleições, Twitter, José Serra, Aécio Neves, entre outros.

“Quem vota no Serra são os mais ignorantes. Esse cara vota no Serra porque ele não tem educação. Aquele burrinho que só olha pra frente. A educação é importante porque amplia a capacidade de julgamento do cidadão”, declarou o ator.

Durante a transmissão, que durou mais de duas horas, Abreu chegou a ser assistido por mais de dez mil pessoas, gerando a hashtag #sentanumarola.

O ator global criticou duramente o candidato do PSDB, José Serra, a quem chamou de "fascista", bem como os seus eleitores, pela adoção de um “tom agressivo" no segundo turno das eleições presidenciais, segundo avaliou.

Abreu ironizou, ainda, o partido PSDB por escolher Serra, em detrimento de Aécio Neves, como candidato à presidência. "Fosse o Aécio, teríamos um problema".

Ao interagir com os internautas, Abreu mostrou-se bastante irritado, sobretudo com aqueles que se identificavam como eleitores de Serra e que o condenavam por seus comentários.

“Vocês ignorantes, burros, tapados, preconceituosos, que usam a Igreja contra a Dilma, leiam os tuítes do pessoal da Dilma e tentem crescer como seres humanos”, polemizou.

Na transmissão, o ator mencionou que seu contrato com a emissora carioca não permite que ele apareça na TV fazendo campanha política. No entanto, Abreu fez uma ressalva: “eu não estou na TV, estou no twitter".

“A Globo não vai ouvir vocês [internautas] se ligarem e pedirem para me demiti. Vou fazer um personagem na próxima comédia”, acrescentou.

“Já fui o Zé Windows. Hoje, eu sou o Zé Macintosh”, declarou o ator, se dizendo viciado em computador.

Não vamos eleger papa!

magno O senador reeleito pelo Espírito Santo e pastor evangélico, Magno Malta (PR-ES), condenou hoje (19), durante visita a Cuiabá, a forma como se desenvolve a campanha eleitoral visando à Presidência da República.
“A disputa entre Dilma Roussef (PT) e José Serra (PSDB) é para a Presidência da República, e não para eleger um novo papa ou bispo. E, pelo mesmo fato, o debate tem que ser político”, disse o parlamentar, durante entrevista coletiva, na Igreja Evangélica Sara Nossa Terra, no bairro Jardim Leblon.
De acordo com o republicano, a visita a Mato Grosso é uma parte de um roteiro que engloba outros Estados e visa, principalmente, “desmistificar” a polêmica criada no primeiro turno e reforçada no segundo sobre assuntos como o aborto e o casamento homossexual.
“É preciso que a gente colabore da melhor maneira possível, desfazendo entraves e mentiras que foram ditas, ataques à honra de Dilma Roussef que não foram provados. Se estabeleceu uma boataria e é preciso que ela seja esclarecida. O debate é político e para os interesses do Brasil. Não vamos eleger bispa, pastora ou papa”, reiterou.
Magno Malta informou que o roteiro realizado neste ano lembra a última eleição presidencial, em 2006, em que peregrinou pelo país, “desfazendo mentiras” propagadas sobre o então candidato à reeleição, presidente Luis Inácio Lula da Silva. Na época, o senador disse que teve que “dessatanizar” o PT.
“Na época tive que ‘dessatanizar’ o Lula e, hoje, espalham que o vice de Dilma, Michel Temer (PMDB), é satanista, que ela vai morrer e ele irá assumir. Tem gente tremendo de medo com essas mentiras deslavadas e descabidas, espalhadas através de e-mails, que, por sua vez, são sempre repassados e ninguém nunca tem prova, áudio, imagem, documentos”, afirmou.
Apesar disso, o senador foi questionado sobre de vídeos que estariam circulando pela internet e que mostram Dilma sendo favorável ao aborto. Segundo Malta, a possível mudança de opinião da petista seria uma resposta que poderia ser dada apenas por ela e que, neste momento, o que importa são decisões que passam pelo Parlamento.
“Eu sou contra o aborto, porém o que tem que estar claro é que todas essas questões passam pelo Parlamento. Nenhum presidente impõe isso. Alguém escreveu um dia que só os tolos não mudam, se ela mudou, graças à Deus”, afirmou.
FHC x Lula
O parlamentar capixaba também criticou o Governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e comparou o tucano com Lula. Para Malta, é evidente as mudanças positivas nas áreas social e educacional do país durante os oitos anos do Governo do PT. O que, segundo ele, não foi possível notar na “Era FHC”.
“O que eu não quero é o Brasil que privatizou o Brasil, que vendeu a nossa riqueza e os gringos pagaram nossa riqueza com nosso dinheiro, porque pegaram emprestado do BNDES e ainda compraram barato. Esse Brasil que eu não quero”, disse.
Magno Malta também comparou a Educação durante FHC e Lula. Segundo ele, enquanto o tucano não criou nenhuma escola e proibiu a criação de escolas técnicas, o petista construiu mais de 214 unidades técnicas federais.
“FHC, que é intelectual, não criou uma universidade e Lula, considerado semianalfabeto, criou dezenas. O que eu quero é continuidade nas ações propagadas por Lula, que só poderão ser continuadas por Dilma”, completou o senador capixaba. Por Isa Sousa. Fonte: MidiaNews. Via: Guia-me.

Manifesto: marineiros com Dilma

Marineiroscomdilma

Ambientalistas, integrantes do Partido Verde e apoiadores de Marina Silva participaram de um ato com nossa candidata, em Brasília, nesta quarta-feira (20) onde  entregaram o “Manifesto Marineiros com Dilma”.

No documento eles apontam que " a resposta oferecida por Dilma ao documento enviado por Marina às duas candidaturas que disputam o segundo turno foi a que mais se aproximou das nossas propostas, o que nutre expectativas de que Dilma poderá incorporar em seu governo vários dos compromissos da agenda socioambiental que defendemos". Por isso estão com Dilma no dia 31 de outubro.

Durante o ato, Dilma recebeu também o apoio de Ângela Mendes, filha de Chico Mendes, líder seringueiro no Acre morto em 1988 e amigo de Marina.

Leia o manifesto:

MARINEIROS COM DILMA

Estivemos com Marina Silva no primeiro turno, porque buscamos uma alternativa política para o Brasil capaz de afirmar uma conduta pública marcada pela ética na política, em favor de uma política econômica que supere definitivamente a miséria e a concentração de renda e que redirecione o próprio modelo social com base na sustentabilidade. Nos orgulhamos de uma campanha que ofereceu uma contribuição efetiva ao País e que, mesmo com um tempo mínimo de propaganda eleitoral no rádio e na TV, conseguiu enfrentar as máquinas eleitorais montadas com o apoio do Estado, dos partidos tradicionais e do grande capital.

A votação recebida por Marina Silva expressa, basicamente, um claro sinal de que parcelas expressivas da população não toleram mais o jogo de cena, as alianças sem programa, os acordos que visam apenas a repartição do poder, a corrupção endêmica que abala as instituições, o oportunismo eleitoral e a demagogia que amesquinham a própria política. Os quase 20 milhões de votos que alcançamos sinalizam, ainda, que o Brasil precisa de uma agenda socioambiental séria e que este tema, antes circunscrito a pequenos grupos de ativistas ambientais e à intelectualidade, já possui apelo popular entre nós.

Por conta de tudo aquilo que a candidatura de Marina Silva representou, vivemos a generosa experiência da militância de centenas de milhares de apoiadores em uma campanha que nos ofereceu de volta o espaço da paixão pelas ideias, ao invés da promessa de cargos ou de qualquer expectativa de benefício pessoal. Talvez por conta disso, enfrentamos o sectarismo de muitos que se julgam o “sal da terra” e mesmo Marina – que jamais agrediu ou desrespeitou seus adversários – foi tratada primeiro com desprezo, depois com a costumeira intolerância que acompanha a trajetória da antiga esquerda como uma sombra.

No próximo dia 31, entretanto, esta antiga esquerda se defronta nas urnas com a direita de sempre. Melhor seria para o Brasil que ambas as posições tivessem avançado em seus pressupostos e firmado compromissos mais nítidos em torno de programas de governo. Como se sabe, este não foi o resultado do processo eleitoral. Pelo contrário, somos testemunhas de uma radicalização da disputa, marcada por acusações, boatos e calúnias. A candidatura de José Serra, neste particular, tem se mostrado insuperável e é repugnante que tenha transformado o preconceito em seu principal aliado.

Ao mesmo tempo, é preciso afirmar um caminho que aponte para um futuro de mais inclusão social e de maior sensibilidade com a realidade dos milhões de brasileiros que seguem à margem da própria cidadania. Entendemos que um eventual governo da coligação PSDB-DEM afastaria o Brasil destes grandes desafios, privilegiando os compromissos do “Estado Mínimo” e o discurso repressivo do tipo “Lei e Ordem”. Por isso, a opção representada por Dilma nos parece a mais adequada para impedir um retrocesso histórico cuja conta será paga pelos mais pobres. No mais, a resposta oferecida por Dilma ao documento enviado por Marina às duas candidaturas que disputam o segundo turno foi a que mais se aproximou das nossas propostas, o que nutre expectativas de que Dilma poderá incorporar em seu governo vários dos compromissos da agenda socioambiental que defendemos. Com base nesta avaliação, conclamamos todos os que apoiaram Marina a uma participação ativa nesta reta final da campanha em favor da candidata Dilma Rousseff.

Veja quem assinou o manifesto

Luciano Zica, Ex-Deputado Federal por São Paulo

Marcos Rolim, Ex-Deputado Federal pelo Rio Grande do Sul

Pedro Ivo Batista, Coordenador da Rede Brasileira de Ecossocialistas

Paulo Lima (Polô), Socioambientalista, Fortaleza, Ceará

Rubens Gomes (Rubão), Músico, Sociambientalista, Manaus, AM

Renata Florentino, Socióloga - Campinas/SP

Thiago Alexandre Moraes, socioambientalista e militante de juventude, São Paulo

Juarez de Paula, Sociólogo, Consultor especialista em Desenvolvimento Local, Brasília,DF

Guto Gomes, Membro do Fórum de ONGs Ambientalistas do Distrito Federal

André Lima, Advogado e Colaborador da Frente Parlamentar Ambientalista, Brasília, DF

Muriel Saragoussi, Militante das causas socioambientais

Renato Ferreira, Advogado e Ecologista, Porto Alegre, RS

Gilberto Santana, Sindicalista, Salvador, Ba

Jaqueline Oliveira Silva, Professora da URGS, Porto Alegre, RS

Erlando Alves da Silva Melo, Servidor Público Federal, Brasília, DF

Otto Ramos, Prof. História, Contagem-MG

Henyo Trindade Barreto Filho, Sociambientalista, Brasília, DF

Luís Fernando Merico, Socioambientalista, Santa Catarina

Adolpho Fuica, Ambientalista, Brasília, DF

Solange Ikeda, professora universitária, Mato Grosso

Álvaro Suassuarana da Silva - Manaus/AM

Guilherme Gomez Meldau - Cuiabá/MT

Lucas Brandão, Mestrando em Sociologia pela USP. Ex-coordenador da APG (Associação dos Pós-Graduandos da USP - gestão 2009)

Amanda Lemos, Estudante de jornalismo pela PUC-SP

Mauro Soares Pereira, Grupo de Apoio ao Meio Ambiente / Alto Paraíso de Goiás.

Marcelo Aiub de Mello, Eng. Florestal - Presidente da OSCIP Instituto Vivá Amazônia/PA

Jorge Moreira Filho, Eng. Agrônomo - Vice-Presidente da OSCIP Instituto Vivá Amazônia/PA

Rose Daise Melo Nascimento, Pisicóloga - Prefeitura Municipal de Barcarena/PA

Tobias Brancher, Eng. Florestal - Diretor da Florestas Engenharia

Marcelo Martins, Eng.Civil - Conselheiro Fiscal do Instituto Vivá Amazônia/PA

Francisca Eleni, Engª Florestal - Programa Pará Rural/PA

Alex Moura Feio, Técnico em Geomática/IEFT/PA

Everardo de Aguiar Lopes, Ex-membro do Diretório Nacional do PT

Fidelis Paixão, advogado ambientalista membro do Forum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais

Jefferson Sooma - Ativista Cultural

Tânia Maria de Oliveira, Advogada e Servidora Pública Federal, Brasília, DF

Henrique Resende Sabino

Bárbara Batista, Publicitária e militante da Rede Ecossocialista

Leo Cabral, Socioambientalista e Ativista Cultural

João Francisco, Mestre em Ciência Política e Fundador do Movimento Extramuros, Brasília, DF

Pedro Piccolo Contesini, Estudante de Sociologia da Universidade de Brasília

João Suender Moreira – Biólogo, Mestre em Genética e Biotecnologia - Especialista em Saúde da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

Bira Dias, Fotógrafo, Santa Catarina

Ana Valéria Holanda da Nóbrega, Turismóloga, Historiadora e Ambientalisata, Fortaleza, Ceará

Hathos Garcia Dias, Minas Gerais

Felipe Vaz, Ambientalista

Marinês Carneiro de Almeida, Servidora Pública Federal, Mato Grosso

Angelo José Rodrigues Lima, Biólogo, Mato Grosso

Rafael Peixoto, Bancário, Brasília, DF

Larissa Barros, socióloga, consultora especialista em tecnologias sociais, Brasília, DF

Neusa Helena Rocha Barbosa, Educadora Ambiental e sociambientalista, Brasília, DF

Roberto Lennox, Sociambientalista, Brasília-DF

Marines Carneiro de Almeida, Servidora Pública Federal

Marcela Monteiro, Sociambientalista, Goiânia, GO

Valmiro Batista do Nascimento, Ambientalista, Goiânia, GO

Jackson Bispo, Goiás, GO

Gilberto Lopes Farias, Sociambientalista, Aparecida de Goiânia, GO

Edilson Pereira Lima, Ativista Cultural, Brasília, DF

Maria Eugênia, Ativista Cultural, Brasília, DF

Tatiana Moraes, Gestora Ambiental, Brasília, DF

Priscila Rose, Administradora e Sociambientalista, Brasília, DF

Marina Minari, São Paulo, SP

Soraia Silva de Mello, São Paulo, SP

Villi F. Seilert Sustentat, Brasília/DF

Elizabeth Maldonado Roland

Uriban Xavier, Professor do Departamento de Ciências Sociais da UFC, Fortaleza, Ceará

Analise da Silva, Profa. Adjunta - FAE UFMG

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Goias está com Dilma e Iris Rezende

Dilmachegagoiania

@dilmanarede: Paulo Garcia: Estamos recebendo a primeira mulher que vai presidir o Brasil, a presidente do povo brasileiro. #Brasil13 #SerraMeErra

@dilmanarede: Paulo Garcia: Estamos recebendo o presidente que deu soberania ao nosso País. Vamos dar um grande viva ao Lula! #Brasil13 #SerraMeErra

@dilmanarede: #Dilma13 é muito festejada na chegada ao comício de Goiânia! #Brasil13! http://plixi.com/p/51677984

@dilmanarede: #Dilma13 acaba de chegar ao local do comício em Goiânia! http://plixi.com/p/51677584

@dilmanarede: A #galeradaDilma está animada esperando a chegada da futura presidenta @Dilmabr http://twitpic.com/2z3rwx

@dilmanarede:Todos na expectativa da chegada de Lula, #Dilma13 e Iris em Goiânia! http://plixi.com/p/51673285

@dilmanarede: @PaulaBeira é militante e tuiteira de todas as horas e quer ver #Dilma13 presidenta do #Brasil13! http://plixi.com/p/51674302

@dilmanarede:Quem já fez muito pelo nosso #Brasil13 também está com @Dilmabr! http://twitpic.com/2z3ihs

@dilmanarede: Militantes de todas as idades marcando presença no comício de @Dilmabr, #lula e íris! \o/ http://twitpic.com/2z3k0t

@dilmanarede: Elma trouxe uma carta para o Presidente Lula: ela quer um futuro melhor para o #Brasil13. É com #Dilma13! http://pVelhinhosemgoianialixi.com/p/51671555

@dilmanarede:Meu Brasil, tá querendo Dilma! Meu Brasil, tá querendo continuar! http://twitpic.com/2z3fvp

@dilmanarede: Mulhere

s voluntárias, voto pró @Dilmabr e Íris! #Brasil13 #Iris15 http://twitpic.com/2z39g9

@dilmanarede:"Lula, o pai dos pobres. Você ficou na história" http://twitpic.com2z38rz

@dilmanarede: Os goianos estão com ela eu também tô! http://twitpic.com/2z37nj

Aloizio Mercadante: Brasil, Ódio ou Esperança

Virou uma espécie de Tea Party tupiniquim, uma UDN paulista, que julga ser sua missão salvar o país daqueles que vêm mudando a injusta ordem política e social do Brasil. É uma candidatura que exala o ressentimento de uma velha elite que vê alarmada a ascensão de novas forças sociais, que perdeu o poder e tenta reconquistá-lo a qualquer custo. A candidatura Serra é a candidatura do ódio.

Não adianta apelar para a biografia da juventude do candidato. Uma candidatura é uma construção coletiva. O que interessa é o quê e quem ela representa. E a candidatura Serra representa os interesses dos setores mais conservadores e reacionários do espectro político brasileiro, bem como de parcelas antigas da classe média que não absorveram bem a ascensão de milhões de pobres ao mercado de consumo e à cidadania. Ela também tem um forte componente regional, pois é muito centrada no Sudeste, especialmente em São Paulo, estado que vem perdendo hegemonia política e econômica, exatamente pela falta de sincronia com as mudanças estruturais que deram um novo dinamismo ao Brasil a partir do governo Lula.

A candidatura Serra representa retrocessos significativos na vida política do país.

Em primeiro lugar, haveria retrocessos substanciais na política externa. Serra nunca escondeu sua aversão ao que ele chama desdenhosamente de "integração cucaracha". Há poucos meses, chegou a dar agressivas e desastrosas declarações qualificando o Mercosul de "farsa"e "desastre" para os interesses nacionais. A sua equipe de embaixadores conservadores de pijama recomenda o fechamento de embaixadas em países do chamado Terceiro Mundo, esterilizando o esforço de expansão da representação brasileira no planeta, e a concentração da nossa política externa nos países "que importam", isto é, EUA, UE, Japão, etc. Ainda não chegou aos ouvidos e às mentes da candidatura Serra, saudosos do projeto ALCA, que houve notáveis mudanças na geoeconomia e geopolítica mundiais. Nos últimos anos, os países emergentes vêm exibindo dinamismo econômico e comercial superior ao das nações mais avançadas, muito afetadas pela crise. Assim, a ênfase do governo Lula na cooperação Sul-Sul, que foi conceituada preconceituosamente de "ideológica, revelou-se, na realidade, pragmaticamente muito bem-sucedida. Seus alentados superávits, que não podem ser explicados apenas pelos preços das commodities, foram de fundamental importância para a superação da vulnerabilidade externa da nossa economia, que predominava no governo FHC/Serra. O enorme avanço do protagonismo internacional do Brasil, construído ao longo do governo Lula, se deve, em grande parte, à ênfase na integração regional e a essa aposta estratégica na articulação com os demais países emergentes. A candidatura Serra, defende a volta a era FHC e ao alinhamento com os interesses da única superpotência, com graves prejuízos à integração Sul Americana e a nossa inserção soberana no cenário mundial.

Outro campo no qual teríamos retrocessos é o social. Obviamente, Serra não encontra espaço político para defender a extinção de programas como o Bolsa Família, o Prouni, o Luz para Todos e outros programas sociais de alto impacto na distribuição de renda e na expansão das oportunidades. Contudo, não há compromisso da candidatura PSDB/DEM para que a distribuição de renda e a eliminação da pobreza tenham centralidade, como tiveram no governo Lula e como teriam num Governo Dilma. As forças conservadoras que apóiam Serra sempre foram muito críticas, em relação a esses programas. Por interesses objetivos no gasto e investimentos públicos e por ideologia, esses setores consideram que a eliminação da pobreza e a distribuição de renda são fundamentalmente variáveis dependentes do crescimento econômico. São problemas que caberia essencialmente ao "mercado" resolver. Quaisquer desvios relativamente a esse ideário liberal são encarados, por tais setores, como "populistas". Portanto, é altamente provável que esses programas sejam, de algum modo, "revistos", ao sabor das exigências "orçamentárias" e das conveniências econômicas e fiscais dos interesses estratégicos das grandes empresas privadas.

Alguns programas poderiam ser mais afetados. Um deles seria o da Reforma Agrária, pois a candidatura Serra está umbilicalmente associada aos setores mais retrógrados do campo, que resistem a reconhecer a relevância dos programas de apoio a agricultura familiar, como o fortalecido PRONAF, e as políticas comprometidas com os assentamentos agrários. Outro seria o programa de quotas para afro-descendentes nas universidades, que faz parte de uma política maior de afirmação dos direitos dos afro-descendentes brasileiros. Esse programa foi duramente bombardeado pela direita que apóia Serra. Os setores conservadores que apóiam a candidatura PSDB/DEM confundem raça com racismo e ressuscitaram o velho mito da "democracia racial" brasileira. Para eles, não há racismo no Brasil. Portanto, políticas de combate ao racismo seriam, nessa visão distorcida, inúteis e até mesmo contraproducentes, já que introduzem "valores racistas numa sociedade não-racista". Serra está abertamente comprometido com a continuidade do silêncio institucional e político em relação ao racismo.
Por tudo isso, é razoável afirmar que a candidatura Serra, representa, a passividade frente a desigualdade social e a condição de pobreza que historicamente atingiu vastas parcelas da população, ou pelo menos a ausência de novos progressos mais significativos e pró-ativos na eliminação da pobreza e distribuição de renda. Num governo PSDB/DEM, a centralidade caberia ao capital e às conveniências do "mercado". Em contraste, a vitória de Dilma asseguraria a continuidade, a intensificação e a expansão do esforço distributivo realizado pelo governo Lula, que foi de fundamental importância para o enfrentamento da crise e a dinamização do novo mercado interno de consumo de massas. O governo Lula retirou 28 milhões de pessoas da pobreza, o governo Dilma tem o compromisso fundamental de retirar as 21 milhões que ainda faltam.

O campo no qual teríamos o maior retrocesso seria o relativo à reconstrução do Estado brasileiro e do seu papel estratégico no desenvolvimento nacional. O antigo governo PSDB/DEM privatizou o que pôde do patrimônio público, muitas vezes a preços aviltados, abriu a economia sem o contexto balizador de uma política industrial, humilhou e arrochou os funcionários públicos, sucateou as universidades federais, "terceirizou" funções próprias a servidores federais e extinguiu mecanismos estatais de apoio ao desenvolvimento. Deu impulso ao chamado "Consenso de Washington" que inspirou o governo FHC e o governo Serra em São Paulo. O governo FHC/Serra sucumbiu ideologicamente ao receituário neoliberal, que contribuiu decisivamente, com suas diretrizes antiestatais e antireguladoras, para a crise mundial, e que hoje é duramente criticado até mesmo nas nações avançadas que nos impuseram esse modelo. Serra, que em plena crise aumentou a carga tributária e vendeu o único banco que restava no Estado de São Paulo, ainda acredita nesse receituário desastroso. Se eleito, com certeza estudará novas formas de transferir patrimônio público para o setor privado e de limitar a "intervenção do Estado na economia". O "desenvolvimentismo" juvenil de Serra é apenas uma pálida e envergonhada lembrança porque sua candidatura começa e termina no apoio irrestrito ao livre funcionamento das forças de "mercado".

Um setor está particularmente ameaçado. O pré-sal e a Petrobrás. Sem dúvida alguma, a candidatura Serra fará tudo, se vitoriosa, para fazer com que o pré-sal seja explorado com base no modelo de concessão. Nesse modelo, fazem-se leilões dos campos de petróleo e a empresa ganhadora torna-se proprietária do óleo assim que a broca atinge as reservas. Com isso, a União perde o controle estratégico dos mega campos de petróleo do pré-sal. No modelo de partilha, proposto pelo governo Lula, o Estado mantém a propriedade e o controle do petróleo, mesmo após a sua retirada dos campos, e a empresa é remunerada pelos serviços de exploração e extração. Além disso, no modelo proposto por Lula/Dilma a Petrobrás se mantém como a maior operadora. A reversão ao modelo de concessão, implementado pelo governo FHC/Serra é completamente inadequado para os novos mega campos de petróleo e permitiria a venda do pré-sal às grandes multinacionais do petróleo, que estão de olho numa das últimas grandes reservas de hidrocarbonetos do planeta. Entretanto, tal decisão seria uma tristeza para aqueles que, como Dilma, querem que os recursos do pré-sal sirvam para alavancar os investimentos nacionais e a inovação na cadeia produtiva de gás e petróleo, bem como novas condições de financiamento para as políticas sociais de combate a pobreza, as políticas educacionais e de sustentabilidade ambiental no Brasil.

Esses são alguns dos riscos concretos que a Candidatura do Ódio acarreta. A população precisa ficar a eles atenta. A candidatura Serra é um projeto que representa o aborto do futuro de um Brasil mais justo, solidário e soberano, que começou a ser construído por Lula/Dilma. Em 2002, a candidatura Serra teve o medo como centro tático, porque era muito difícil defender a continuidade do governo FHC. Seu discurso na época foi amparado pela grave crise cambial, pelas políticas recessivas do FMI, pelo ambiente de forte especulação financeira e pelo apoio militante dos analistas de mercado que difundiam o medo frente a ameaça de perda completa da estabilidade econômica e risco de instabilidade institucional com um eventual governo Lula. Hoje, Serra repete o mesmo roteiro, tenta se dissociar do governo FHC que foi um dos principais formuladores e que serviu por oito anos. Não tem argumentos para comparar o governo FHC com o Governo Lula e fez muito pouco e para poucos no governo tucano de São Paulo. E assim, recorre ao ódio como eixo de sua campanha eleitoral. Mas a nossa convicção é que a esperança, que em 2002 derrotou o medo, agora irá derrotar o ódio. O Brasil que deu certo caminha para eleger a primeira mulher presidenta da República: Dilma.

*Aloizio Mercadante é Senador da República pelo PT-SP

Artigo reproduzido da página da liderança do PT na Alesp